Interrail

Paris - Brugges - Bruxelas - Antuérpia - Amesterdão - Roterdão - Haia - Luxemburgo

Foi este o roteiro das minhas férias. É definitivamente algo a fazer, uma experiência fantástica. Com momentos bons e outros não tão bons. Uns que nos fazem suster a respeiração de tão belos e outros em que só nos apetece bater com a cabeça na parede.
O aspecto menos positivo foi, sem dúvida, o tempo. Chuva, chuva, chuvinha! E frio! Foi tão mau que até começou a afectar o nosso bom humor. Convenhamos que visitar uma cidade, expostas a condições atmosféricas tão adversas não é a melhor forma de o fazer...parar de cinco em cinco minutos para nos abrigarmos, chegar às pousadas encharcadas, produções fotográficas arruinadas...não foi fácil, mas lá fomos ultrapassando esses obstáculos, com maior ou menor paciência.
De forma muito sucinta, vou fazer referência aos pontos altos e baixos da estadia em cada cidade e de um episódio marcante. Não quero maçar-vos com pormenores que foram, ou serão, relatados pessoalmente. Fica só um "cheirinho" para os inúmeros curiosos/amigos que visitam o blog das inseps!
Primeira paragem: Paris! Adorei a visita a Montmartre. Aí sim, estivemos verdadeiramente em contacto com a atmosfera boémia francesa, tão retratada na 7ª Arte. E a vista, linda! O pior terá mesmo de ser o metro...spooky! E interminável! Além de não ter acessibilidades para deficientes. Afinal, Portugal não está assim tão mal. E entre muitos episódios extraordinários, escolhi [rufar de tambores]: ficar presa no elevador da torre Eiffel. Agora dá para rir, mas na altura!...
Brugges é absolutamente encantador! Uma cidadezinha medieval, com um cheiro a chocolate nas ruas!...muito giro! Foi pena a nossa fiel amiga chuva aparecer para não mais nos abandonar. E rapidamente partimos pa Bruxelas, a nossa segunda pousada. Esta cidade foi a grande decepção da nossa viagem. Demasiado carente da actividade das instituições europeias, talvez. Agosto pode não ser o melhor mês para a visistar, mas a sua diminuta dimensão aliada à falta de movimento esmoreceu o nosso interesse. Para mim, os principais pontos de interesse são a catedral e a Grand Place. Quanto ao Mannekein Piss (aka: o puto que mija), roça um pouco o ridículo, com os seus 650 fatos. Honra lhe seja feita, arrancou-nos grandes gargalhadas imaginar as vidas das pessoas que lhe fazem os fatinhos e o vestem. No entanto, o mais caricato terá sido a interrupção do nosso almocinho pelo disparar de inúmeros flashes, direccionados a um casamento, aperentemente da nobreza belga. Após visitar Antuérpia e a sua animada vida nocturna às 11h (da manhã), passámos a repetir ainda mais amiúde uma das frases mais marcantes da viagem: "Estúpidos? Quem? Os belgas?"
Tendo em conta o nosso nível de desagrado perante a Bélgica, partimos o mais rapidamente possível para Amesterdão. E a melhor forma de descrever essa cidade será dizendo que tem uma identidade muito própria. Diferente das demais capitais e com um pulsar distinto do habitual. E essa será a característica que mais me agradou; no outro extremo irei colocar a nossa pousada. Camaratas com 18pessoas, com corredores a cheirar a álcool e droga...não é bonito! E em que recairá a minha escolha para principal evento ocorrido??? Não poderia deixar de ser o travar conhecimento com o Joe! Também ele contribuiu para high moments nesta trip! Depois de uma rápida passagem por Roterdão e Haia, motivada por uns agradáveis 11ºC, seguimos para o Luxemburgo.
Pequeno, muito pequeno (entrámos duas vezes na catedral, sem dar por isso), mas merecdor de uma visita. As paisagens e as forificações tão bem preservadas são impressionantes. E claro, José Fidalgo na nossa pousada! Descobrimos o seu emprego de Verão; não se deixem enganar pelo sotaque italiano!

Mais pormenores, só pessoalmente!!!

bjinho*néme*