A queda (nao a do terceiro Reich, entenda-se)

Ora bem...Nao sei quem teve a ideia de dispor bancos para as pessoas refastelarem os seus traseiros na Plaza Mayor de Salamanca, mas quando descobrir irei acertar continhas com essa pessoa. Ia eu, larilá, muito contentinha a dizer palavroes muito alto em português e italiano (o nome técnico será traduçao-simultânea :p), com a bela da cabeça inclinada para trás para dar mais emoçao à coisa, quando de súbito, surgido sabe-se lá de onde (na verdade, tenho fortes desconfianças de que já lá estava, mas enfim...) aparece-me um banco comprido de pedra, decerto com uma fortíssima carga magnética, aos encantos do qual o meu joelho esquerdo (sinistro em italiano, lol) sucumbiu e tungas! lá se ganhou uma arranhadela salmantina! O espectáculo que se seguiu foi um deleite para todos (aí...mais ou menos...toda a gente da praça): uma queda em câmara lenta com um primeiro embate protagonizado pelo já referido joelho, a que se seguiu uma lenta inclinaçao para o lado direito, com um subtil mas eficaz contacto do braço direito com o solo e posterior prostraçao do restante corpo. Devo dizer, para sossego de todos que me ledes, que o dano físico foi pouco e minimizado pela minha boa disposiçao - entenda-se por isto os largos segundos que insisti em ficar deitada no chao a rir-me que nem uma perdida. É claro que neste momento, nas vossas brilhantes e curiosas mentes baila a pergunta: "Oh Rita, tu estavas bebada?" Eis aqui a parte engraçada de tudo isto; é que nao estava minimamente alcoolizada, o que leva a minha também brilhante e curiosa mente a pensar: "Que me ocurrirá quando o nível de álcool do meu sangue for medianamente elevado?"
Achei que devia partilhar:) xxRita