Os jovens e o escroto

Calma!!! Não me soltem já os cães! Este post, garanto-vos, aseguro-vos, prometo-vos não tem nada a ver com o meu anterior!
Vim cá hoje escrever só para reproduzir uma situação à qual não assisti mas, admito-o, gostava muito.

Aluno A: betinho, engraçadinho da turma por vezes, mas, de facto, um tipo com alguma sensibilidade, delicado, percebe de flores, mantém uma postura sempre muito recta das costas (espero que isto seja indicador de qualquer coisa...), à parte uma ou outra saída, tem pinta de gentleman. 12 anos.

Situação: Aluno A dramatiza para os colegas um qualquer episódio de Gato Fedorento em que o RAP, que anda sempre com esta palavra na boca e na pena (basta ler as crónicas) diz "escroto". O drama, o horror! Uma outra aluna escandalizada leva as mãos à cara, aterrada; outros, mais afoitos riem-se.

A professora pergunta: Mas olha lá, tu sabes o que é isso?

Aluno A: Então não? Ainda hoje estive lá com a mão!

LINDO! E isto vindo de um puto que sabe quando florescem as buganvílias e as camélias e o diabo a quatro*... En dos palabras os digo: IM PRESIONANTE

xxRita

*já agora, tomai lá para a vossa cóltura. No momento em que estava a escrever a expressão perguntei-me "hmm, de onde é que isto virá?" - diabo a quatro: origem da expressão é francesa - "faire le diable à quatre" - e provém de certas representações teatrais na Idade Média em que era constante a presença do diabo. Nas diabruras pequenas aparecia um diabo, às vezes dois. Para diabruras maiores, o autor usava quatro diabos, todos eles fazendo confusão e enorme estardalhaço no palco.